CATRÂMBIAS!
(FRAGMENTO)
Evandro Affonso Ferreira
Filho
o-don-to-lo-gis-ta está chegando apre pobre-diabo azamboado
aquele pensa que velhustra dissimulada aqui hã estrabuleguice
só hã pensa que não posso catrâmbias! responder por minha
própria existência eh-eh simulações à maneira de Ulisses
Hamlet Tristão quejandos.
Apre arre lá!
quero de jeito nenhum excitar compaixão eh-eh deixa sua mãe
zuruó-zoropitó aqui quietinha no pátio andando aos emboléus
deixa filho deixa; huifa nham nham nham ploft gosto do
estalejar delas jabuticabas
no céu da boca; AH VOCÊ ESTÁ VENDO SÓ DO JEITO QUE EU FIQUEI
E QUE TUDO FICOU UMA TRISTEZA TÃO GRANDE NAS COISAS MAIS
SIMPLES QUE VOCÊ TOCOU; huumm eh-eh nham nham
nham ploft; apre filho abre mão delas comiserações catrâmbias!
mamãe de cachimônia azarotada aqui carece de palavras
comiserativas neca neres não senhor de jeito nenhum; A NOSSA CASA QUERIDO ESTAVA ACOSTUMADA GUARDANDO VOCÊ
AS FLORES NA JANELA SORRIAM CANTAVAM POR CAUSA DE VOCÊ;
huumm eh-eh nham nham nham ploft gosto do estrompido delas
jabuticabas no céu da boca; pode sim meu filho a-hã senta
aqui comigo no banquinho de madeira aúpa eh-eh desde sempre
fiz isso hã desde quando você hã menino ainda puh afaluado
que só vendo fiau! mamãe azarotada aqui levantava zás-trás
bruscamente ixe filhinho catrapus! rabiosque no chão; sim
querido você cresceu aie tempo passa a furta-passo a-hã
aniversário mês que vem a-hã quarenta e dois anos; mãe
cafangosa aqui hã trancos-barrancos mas diacho conseguiu
realizar sonho dele seu avô huifa neto dele huifa
odontologista huumm o-don-to-lo-gis-ta huummm gostoso soletrar
palavra sonora-bonita deste naipe nham nham nham depois de
jabuticaba gostosa ploft no céu da boca; OLHE MEU BEM NUNCA MAIS NOS DEIXE POR FAVOR
SOMOS A VIDA E O SONHO NÓS SOMOS O AMOR; a-hã sim bem
lembrado querido a-hã bicheiro; seu avô era contraventor;
mas esta palavra xô nem pensar hã pronunciada vez em quando
muito raramente à capucha pelos cantos da casa; mamãe me
dizia tempo todo ad
nauseam: seu pai é ban-quei-ro; nham nham nham gosto
do som crepitoso delas jabuticabas ploft no céu da boca; ENTRE MEU BEM POR FAVOR NÃO DEIXA O MUNDO MAL LHE LEVAR OUTRA VEZ ME
ABRACE SIMPLESMENTE NÃO FALE NÃO LEMBRE NÃO CHORE MEU BEM;
arre lá! este nome nunca-jamais apre fúfio aquele cometeu
cafrice imperdoável tau! três tiros nele próprio sogro aie
hã genro-meu-cunhado-seu aquele puh candeia às avessas com
ele deus-preservação ixe descende do anhanga em linha
direta; nham nham nham gosto da estalejadura delas jabuticabas
ploft no céu da boca; enfermeiro-régulo badalhoco (ozostomia
daquelas) ali veja a-hã balandrau aquele fiau! aspereza de
palavra em figura de gente puh sujeitinho díscolo apre tempo
todo dia inteiro aie atroçoando dedos meus deles internos
todos hã camunguengue cheio delas reverências-mesuras falsas
puf pego nunca mais na mão dele xô nunca mais hã ao invés
de sapatos brancos macios deveria catrâmbias! calçar cáligas
ferradas feito eles soldados romanos; aie olhar tabífico dele
puh; AH
VOCÊ ESTÁ VENDO SÓ DO JEITO QUE EU FIQUEI; nham nham
nham ploft; veja querido ah ah ah a-hã último dente molar
inferior fu! bodum cabrum daqueles arre melhor fechar a boca
ixe quando me olho nele espelho puh vejo o próprio grylle
eh-eh imagem da loucura humana; hã hãhã hã hãhãhã hã-hã
hã hãhãhã; A
NOSSA CASA QUERIDO JÁ ESTAVA ACOSTUMADA GUARDANDO VOCÊ;
doutor-científico-enfatuado hã desde sempre fazendo dum
argueiro um cavaleiro eh-eh veja belfudo champrudo fogolô ali
a-hã ele mesmo hã médico aquele falou que sua mãe-zuruó
aqui vai ficar ainda muito tempo nesta cacimba anômala eh-eh
doutor-científico-enfatuado diz a flux: ca-cim-ba a-nô-ma-la
eh-eh; prefiro dizer alto-bom-som Stultifera Navis a-hã
concordo aie horto de estrabuleguices; gosto delas jabuticabas
nham nham nham ploft huifa mundo lá fora arre lá! igual eles
meus dentes fu! bodum cabrum daqueles; plus ça change,
plus ceste la même chose; chora não meu filho vem senta
aqui aúpa eh-eh peguei brocoió outra vez; AS
FLORES NA JANELA SORRIAM CANTAVAM POR CAUSA DE VOCÊ;
a-hã sim entendi: sua-irmã-minha-filha foi visitar marido
pantafaçudo nele presídio fiau! nunca gostei de jeito nenhum
daquele sujeitinho perrengue petreco duma figa hã vida toda
êmulo dele meu pai con-tra-ven-tor eh-eh; homem-limícola;
ser-incônscio; sim querido você tem razão: vida toda bruega
aquele gluglu laco-paco garganta abaixo; nham nham nham ploft
gosto do estalido delas jabuticabas no céu da boca; oi
querida a-hã meu filho eh-eh vem bobinha vem pode beijar
huifa; OLHE MEU BEM
NUNCA MAIS NOS DEIXE POR FAVOR; sim querido entendi a-hã
você falou pra ele doutor-científico-enfatuado que ela-eu
sua mãe não pode ficar sem Isordil dentro dela pochete aqui
a-hã coração de repente cachapuz! hã comprimido minúsculo
zás-trás debaixo da língua; ontem aie sonho digamos
boscheano ixe vi centenas delas esfinges com élitros de
besouros; moça bonita quarto vizinho semana passada ixe mundo
pra infeliz apre entojo só hã esplim daqueles gluglu veneno
de rato vruummm sofreu eclipse; quem gosta de jabuticaba feito
sua mãe-zoropitó aqui nunca-jamais zape! cortar teia da própria
vida nham nham nham ploft ainda não descobri diacho se ela
jabuticaba é fruta eupéptica; curioso lembrar agora dos
tempos em que jovem ainda estudava em Paris; a-hã ele
meu-pai-seu-avô queria que filha huifa diplomata de carreira
puh burros nágua: jamais on ne vient a bout dune mauvaise nature; nham nham nham ploft gosto de ouvir o estrépito
delas jabuticabas no céu da boca; SOMOS
A VIDA E O SONHO NÓS SOMOS O AMOR; veja cambanganza
ali andando a trouxe-mouxe a-hã ela mesma apre
minha-amiga-companheira-de-quarto aquela ixe filha jovenzinha
dezenove vinte se tanto vruummm décimo-nono andar hã trapuz!
aie parentela toda amigos todos hã esparavonados que só
vendo ixe espetáculo desolador apre digo-repito quem gosta de
jabuticaba feito sua mãe-zoropitó aqui nunca-jamais zape!
cortar teia da própria vida nham nham nham ploft; a-hã
entendi: filhinho precisa ir a-hã aliviar o ventre eh-eh fica
desconsertado não brocoió ih mãe zuruó-zoropitó aqui ixe
limpou rabiosque do menino aí montão de vezes fu! perdi a
conta; pobrezinho apre mesmo depois de adulto continua
sendo adolescente hebefrênico;
aconteceria nunca-jamais comigo aquilo que aconteceu com
ele Quirão um dos sete sábios
que morreu de alegria ao abraçar o filho vencedor dos
jogos olímpicos; ENTRE
MEU BEM POR FAVOR NÃO DEIXE O MUNDO MAL LHE LEVAR OUTRA VEZ
ME ABRACE SIMPLESMENTE NÃO FALE NÃO LEMBRE NÃO CHORE MEU
BEM.
Filho azamboado aquele pôs os pés em
polvorosa hã pobre-diabo digo repito pensa que velha
dissimulada aqui hã estrabuleguice só hã pensa que não
posso catrâmbias! responder por minha própria existência;
simulações à maneira de Ulisses Hamlet Tristão quejandos;
trompre-loeil; internamento voluntário; hoje aqui levando ao
pé da letra lema epicurista lathe biosas hã viver oculto; endrômina marralhice tratantada pra fugir dela
insipidez cotidiana; vida toda apre impossibilidades aos
potes; também diacho nem todos têm o privilégio de conhecer
feito ele Teodoro o Palácio dos Destinos huifa em que cada
andar é um mundo possível; agora huifa guardar clausura perpétua
nesta Bastilha vesânica; sinto-me bem melhor diante deles
todos aí eh-eh pantomimistas das supostas razões; seres de
juízos aparentemente prepósteros; aqui estou encontrando aos
poucos minha ipseidade; agora apre preciso adquirir um self coisa nenhuma hã me preocupar com ele lúmen
rationale
da razão qual nada; vida puh desde sempre fértil em espinhos
ervas daninhas que tais; um dégradé de desesperanças; tempo todo ixe redambalando nas incertezas; ser alógeno;
gota dágua foi esta marca da cruz recortada aqui na cabeça hã
cabeleireiro aquele ficou estupidificado; mas fez feito os
tutumumbucas faziam no século XII com eles
azamboados-azaranzados de todos os naipes; fingir loucura
huummm doce insanidade; parentela toda amigos vizinhos médicos
enfermeiras fiau! acham que cérebro da patranheira aqui ixe
desmontado hã sem mola engrenagem inteirinha neca neres coisa
nenhuma; melhor assim puh mundo lá fora fu! lucidez putrilágica;
nham nham nham ploft eh-eh nesta arte de estalejar jabuticabas
existe de jeito nenhum alguém mais sophos do que esta
matrafona aqui.
Huummm vontade súbita de ouvir Judy Garland cantando
Over The Rainbow.
Entendi querida a-hã: enfermeira recém-chegada aquela de rabiosque
saliente tempo todo andando em bolandas olha pra-você-pra-mim-todos-nós-interrnos
com nojo fu! a-hã entendi: você sente-se coberta por apóstemas;
bobagem meu bem arre lá! impressão sua puh enfermeira
cafangosa liliputiana aquela de fricandó arrebitado aie vive
de candeia às avessas com tudo-todos hã pudera diacho veja
ixe cambaia zanaga feito ele Quasímodo eh-eh; obrigada quiabo
fu! quero não de jeito nenhum apre carne de porco nem pensar
hã sou lipófila a-hã também gosto delas batatas assadas
huifa nham nham nham huummm cenoura crua nham nham nham huummm colesterolítico.
Sim senhora estou sim atafulhada fiau! exagerei
no almoço ixe jabuticabas abriram meu apetite parece sei não
eh-eh; doutorzinha- candorosa-de-olhos-amendoados aquela
huummm prata sem liga pomba sem fel.
Gostoso sentar neste banco escamurrengado vis-à-vis
dela jabuticabeira neca neres preocupação nenhuma com eles
exempli gratia movimentos tropísmicos dos insetos eh-eh;
mulher-umbrícola sou sim; vida apre frágil feito jabuticabas
ali ixe de repente infarto chega a furta-passo ploft; curioso
lembrar agora dele sujeito clunâmbulo aquele hã vivia
deitado na calçada pertinho de casa aie dantesca cena aquela
puh homem-meio-corpo-quase-sempre-bêbado sobre carrinho de
rolimã dizendo palavrões de foz em fora; céu diáfano ixe
diacho consigo de jeito nenhum acreditar nele Deus mas mutatis
mutandis recíproca eh-eh certamente verdadeira; gostoso
olhar horas seguidas pra essa abastança delas jabuticabas;
mas felicidade completa é deixar vez em quando tablete mínimo
de chocolate suíço ehu! dissolver lentamente no céu da boca
ao som de She Was Too Good To Me
via-voz-chet-bakeriana; huummm súbito saudade deles quatro
anos aqueles em que todo sábado à tarde recostava-me na
poltrona 14 da fila "A" do balcão superior daquela sala
de espetáculos cuja acústica huummm inexcedível huifa abluída
delas máculas-e-imperfeições; genro aldrabão-sambanga (que
convenhamos nunca levou uma vida de ascese) vivia dizendo
alto-bom-som: estrompa aqui agüentaria de jeito nenhum
sessenta/noventa minutos seguidos de som sonífero à base de
violinos harpas quejandos; catrâmbias! arrufianado aquele
neca neres atingirá nunca-jamais o Nirvana ouvindo-ao-vivo
ela Nona de Beethoven exempli gratia; curioso lembrar agora
dele amor aquele de juventude cuja morte prematura do rapaz
levou consigo a outra metade dela nossa téssera; saudade súbita
deles filhos pequenos embarafustando sala adentro gritando mãe
queremos sanduíche de pão de queijo com goiabada; sim
doutora-candorosa-de-olhos-amendoados a-hã pode sentar aqui
comigo neste banco escamurrengado; a-hã entendi: doutora
trouxe outro questionário-passatempo pra ela tarde
tartarugosa abolorecida vruummm ir de escantilhão; sim
senhora estou pronta pra morder a isca:
O que é a esperança?
Para
os desde sempre confiosos (entre os quais sinto-me exclusa
eh-eh sofro de acloroblepsia: sou incapaz de distinguir o
verde) ela esperança é como as cabeças dela Hidra de Lerna
huifa renascem assim que são cortadas.
E Deus?
Invenção de Abraão talvez hã sou ímpia feito ele Zaratustra.
E o medo?
Estado aflitivo que me acompanha ab aeterno.
O que é a loucura?
Instinto básico de resistência à dor
E o dinheiro?
O comprimento a largura o alfa ômega da vida mas diacho não
é suficiente pra conchavar-se com ele (toc toc toc) rigor
mortis.
E a burrice?
Anafrodisíaca.
E o futuro?
Onde os tirésias pítias pitonisas que tais vivem o presente.
E a traição?
Não há eufemismo que atenue
E o nonsense?
o que é o nonsense?
Ah doutora-candorosa-de-olhos-amendoados ixe curioso lembrar
agora dele Rousseau que casou-se com uma mulher pobre feia
ignorante desdentada.
E a juventude?
Fan-out.
E
a velhice?
Blackout.
E a superstição?
Ah doutora prefiro saltar esta que é curiosamente a pergunta
de número 13.
O que é a felicidade?
Fogo-fátuo.
E
o destino?
Catrâmbias! sei não doutora; mas certamente não é algo que
se acepilha com uma plaina.
E
a dor?
O ganhão-pão do anestesista.
E
o sucesso?
Emanações-eflúvios
delas nossas mentes enfatuadas.
E
a audácia?
O
desdenhar do nec plus ultra herculano.
E
a caridade?
Desconceitua
o malthusianismo.
E
a morte?
Ah
doutora-candorosa-de-olhos-amendoados ixe já estive perto
deles últimos arquejos aie ela (toc toc toc) morte chega modo
geral travestida de purgativo à la óleo de rícino invisível.
O
que é o anonimato?
A
fama cabisbaixa.
E
a calúnia?
Um
sussurro cancerígeno.
E
a valentia?
A
fanfarrice do medo.
E
as dívidas?
São
os pródomos da gastrite.
E
o pessimista?
É
aquele que perde por esperar.
E
a intolerância?
Sou
intransigente com os intolerantes.
E
o nosso planeta?
Não
tem convenhamos tanta importância assim apre mais cedo mais
tarde eh-eh vamos todos deixá-lo para trás.
E
o amor? o grande amor?
É
o rochedo de Sísifo da humanidade quase toda
E
a morbidez? o que é a morbidez?
Curioso
lembrar agora de minha extinta tia solteirona que ficava exultante
lépida trêfega ao participar décadas seguidas de quase todos
os préstitos fúnebres da cidade.
E
a vida?
Um
epigrama de mal gosto se considerarmos que ela fatalmente
desemboca na morte.
E
a religião?
Ímã
fanatizador.
E
a subserviência? o que é a subserviência?
A
vera-efígie da pequenez humana.
E
o casamento?
Imolação
dostoievskiana.
E
o livro?
O
bom livro me faz emergir do torpor do tédio dela minha vida.
E a poligamia?
Ah doutora-candorosa-de-olhos-amendoados
huifa curioso lembrar agora da cidade ideal de Platão
eh-eh onde todas
as mulheres são esposas comuns de todos os homens.
E o suicídio?
Assassinato
narcíseo.
E o envelhecimento?
Criei outro
dia palavra-contígua pra definir esse estado declinante do
ser humano hã VELHICE-DANAIDES: envelhecer é encher sem fim
nossos tonéis de saudade.
E o ódio?
Apre doutora
ele o ódio ixe tem a peremptoriedade da epígrafe.
E a adolescência?
Não
saberia definir; sei diacho que pais de adolescentes fiau!
não morrem de tédio hã são pára-quedistas cujos pára-quedas
teimam em não se abrir.
E a justiça?
Cega; no mau
sentido.
Limites? O que
é ter limites?
Não sei doutora;
não sei; mas é convenhamos sem tom nem som confundir ter limites
com ser limitado.
E a metafísica?
Na última das
hipóteses responsável pela perpetuidade dela palavra INCOGNOSCÍVEL.
E o místico?
Acho que sente
cócegas na alma.
E a natureza?
Ah doutora-candorosa-de-olhos-amendoados
apre toda vez que me surpreendo diante dele cedro ou carvalho
ou teixo ou plátano ou tília por exemplo puh pressinto que
provoco nelas árvores centenárias todas um desdenhoso dar
de ombros hã também pudera diacho tais seres arboriformes
têm por assim dizer consciência da efemeridade do gênero humano.
E o saudosista?
Proclama alto-bom-som
a inabitabilidade do agora.
E o Purgatório?
o que é o Purgatório?
Bairro-dormitório
estratosférico.
E o Inferno?
É
o Et nunc et semper de todos nós.
E o Céu?
Enfadonhamente
perfeito talvez.
E a sabedoria?
o que é a sabedoria?
Difícil saber
doutora; mas sei o bastante pra desconfiar de quem pensa que
sabe bastante.
E o sexo?
Dum
vivimus, vivamus.
E o sofrimento?
Pós-graduação
vivencial.
E o pecado?
Ah se esta velha
angurriada aqui tivesse poder digamos bíblico colocaria muitos
outros ítens no índex pecaminoso pra ela nossa existência
ficar eh-eh mais excitante.
E o vencedor?
o que é o vencedor?
Sei não doutora
hã sei não apre sou Júlio César versão feminina às avessas:
vim, vi, perdi.
*
Evandro
Affonso Ferreira publicou Grogotó! (Editora Topbooks, 2000) - minicontos -, apresentado
por José Paulo Paes; Araã! (Editora Hedra, 2003) -, Erefuê
(Editora 34, 2004) - romance -, Zaratempô (Editora 34, 2005).
E-mail: grogoto@uol.com.br.
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