POESIA
À FLOR DA TELA
(de Buñuel a Greenaway) por Maria
Esther Maciel
"La pantalla es una página múltiple
y que engendra otras páginas: muro, columna o estela.
Inmenso lienzo único sobre el que podría inscribirse
un texto en un movimiento análogo, aunque que inverso,
al de un rollo chino que se despliega." (Octavio Paz)
Descontente
com a relação mimética que o cinema de
seu tempo mantinha com as estórias que o século
XIX fartara-se de contar, Luis Buñuel - em conferência
proferida no México em 1958 - defendeu a prática
de um cinema que se configurasse como instrumento de poesia.
Um cinema no qual as imagens do desejo, os desvios da ordem
cronológica, os espaços do sonho, o caráter
insólito das coisas ordinárias encontrassem
a expressão concreta de sua liberdade. O próprio
Buñuel, algumas décadas antes, já havia
exercitado esses princípios em filmes como O cão
Andaluz e A Idade de Ouro, considerados por Octavio Paz, em
ensaio de 1951, como aqueles que "assinalam a primeira
irrupção deliberada da poesia na arte cinematográfica"
.
Inegável
que Buñuel, ao conjugar poesia e cinema, lançava,
à feição do próprio Paz, um olhar
surrealista sobre essa conjunção. Um olhar que,
resguardadas suas próprias configurações,
não deixava também de trazer ressonâncias
dos insights teóricos sobre cinema que, nas primeiras
décadas do século XX, Jean Epstein fizera sobre
a mesma questão. Epstein, que além de cineasta
exercia o ofício de poeta, privilegiou o primeiro plano
como a "alma do cinema", defendendo a proximidade
íntima da câmera com o detalhe, de modo a captar
suas intensidades imprevistas. Além disso, valorizou
as noções de fotogenia e ritmo, considerando
que tanto a plasticidade das imagens quanto o movimento da
câmera são capazes de extrair das coisas do mundo
significados recônditos que sua existência prosaica
retém. O poético se manifestaria, assim, no
ponto em que o discurso fílmico, decompondo "um
fato em seus elementos fotogênicos", libertar-se-ia
da lógica da seqüencialidade do relato e, através
dos recursos técnicos de que se constitui, revelaria
a essencialidade de um gesto, de um objeto, de um sentimento.
Outro cineasta a abordar a questão foi Pasolini que,
no manifesto "O cinema de poesia" , valeu-se de
uma terminologia da semiótica para tratar do que chama
de "in-signos" (segundo ele, próprios da
linguagem dos sonhos, da memória e da poesia) como
elementos também inerentes à linguagem cinematográfica.
Acreditando que "a língua do cinema é fundamentalmente
uma 'língua da poesia' , marcou a importância
do que chamou de "lógica pré-gramatical"
das imagens na criação de uma sintaxe fílmica.
Dessa forma, contrapõe o "cinema de poesia"
ao "cinema da prosa", este tributário do
texto narrativo, cujo instrumental advém da linguagem
dicionarizada e com uma função basicamente comunicativa,
referencial, ao contrário do outro cinema, mais metafórico,
afinado com o modo de operação da "lógica"
poética e, por isso, mais coerente com sua própria
especificidade sígnica.
No Brasil,
as reflexões sobre cinema e poesia têm se dado
de forma esparsa e eventual nos escritos teóricos de
cineastas e poetas. Vinícius de Moraes, por exemplo,
em um de seus textos recolhidos no livro O cinema de meus
olhos, tangencia a questão, chegando a propor um roteiro
cinematográfico para o poema "O Martelo",
de Manuel Bandeira, a partir da noção de ritmo
(poético e cinemático), que para ele era o que
assegurava o valor lírico da imagem . Já Mário
Peixoto, que também era poeta, valeu-se da linguagem
poética na criação do filme Limite, apostando
sobretudo na eficácia dos ângulos insólitos
(ou, como preferia dizer, impressionantes) que, por não
estarem atrelados às exigências da ação
ou da percepção, apelam aos sentidos do espectador.
Não bastasse isso, recorreu também, para garantir
a atmosfera poética do filme, às subdivisões
sutis do enquadramento, aos contrastes expressionistas de
luz e sombra, à presença estrutural da música,
às modulações líricas dos personagens
e da paisagem.
Rastrear
todas as realizações criativas e reflexões
teóricas que, em nome da "revelação
poética", marcaram a história do cinema
ao longo do século XX, é tarefa impossível
para um pequeno ensaio como este. Sobretudo se levarmos em
conta a multiplicidade de enfoques do que se entende por "poético",
visto ser esta uma palavra que se presta a vários matizes.
Na maioria das vezes, o "poético" reveste-se
de uma aura lírica de "revelação",
associando-se ao poder transfigurador do "olhar da câmera",
que através de recursos como a velocidade ou a lentidão,
as proximidades íntimas dos primeiros planos, as variações
de luminosidade, etc., busca trazer para a tela aquele "algo"
que subjaz à realidade visível das coisas Nesse
caso, o dado mais relevante para a constituição
da imagem fílmica recai exatamente no que Eisenstein
- a partir de uma outra perspectiva - minimizou, em nome do
trabalho de montagem: o encontro espacial e temporal entre
o olhar da câmara e o objeto. Como explica Ismail Xavier,
a crítica que Eisenstein fazia ao ilusionismo "começa
com uma advertência de que a imagem cinematográfica
não deve ser lida como produto de um olhar" ,
mas um fato de natureza plástica, advindo especialmente
do processo criativo de justaposição/combinação
de fragmentos visuais, que, por sua vez, se aproximaria do
ideograma chinês, também incorporado pela escrita
japonesa.
Sem dúvida,
a aproximação que o cineasta russo faz da montagem
com a escrita ideogramática oriental traz à
tona um aspecto importante para se pensar outras possibilidades
da relação do cinema com a poesia, esta entendida
não em sua dimensão - digamos, metafísica
-, mas a partir de sua própria materialidade enquanto
linguagem.
É
interessante lembrar que, ao mesmo tempo em que Eisenstein
criava sua teoria à luz da linguagem poética
dos tankas e dos haikais, valendo-se ainda dos requintes experimentais
da escrita joyceana, muitos poetas de vanguarda do início
do século incorporavam, em seu trabalho criativo, os
princípios da montagem eisensteineana, buscando uma
sintaxe descontínua e explorando a fragmentação/justaposição
das imagens na página - procedimentos estes já
praticados no final do século XIX por Mallarmé,
na criação do "espetáculo ideográfico"
de Un coup de dés. Soma-se a isso o fascínio
experimentado por poetas do modernism anglo-americano, em
especial Ezra Pound e T.S. Eliot, pelas técnicas do
simultaneísmo, sendo que Pound, além de traduzir
a poesia chinesa para o inglês, transpôs para
sua própria poesia os princípios estruturais
da visualidade oriental. Para não falar também
dos poetas concretos brasileiros que aproveitaram tanto o
"poder de síntese imaginativa" das metáforas
materiais da poesia oriental quanto os princípios da
montagem eisensteiniana para criar constelações
de "palavras visíveis tácteis audíveis",
para usar aqui um verso de Murilo Mendes.
Essa exploração
do tecido sensorial da linguagem (cinemática e literária)
é a tônica, por exemplo, do filme O ano passado
em Marienbad, de Alain Resnais, de 1961, que na onda criativa
dos experimentos da Nouvelle Vague, trouxe à superfície
da tela a força encantatória da imagem, aliada
à sonoridade hipnótica do texto poético
do roteiro de Alain Robbe-Grillet, um dos representantes do
chamado "nouveau roman" francês. Vale dizer
que Resnais já desenvolvera antes (1959) um trabalho
na mesma linha com a escritora Marguerite Duras, no belíssimo
filme Hiroshima meu amor, no qual desenvolve, como pontuou
José Lino Grünewald, um "perfeito isomorfismo
rítmico-visual" a partir de um jogo de desconexões
temporais que forja um efeito análogo ao do "fluxo
de consciência" joyciano.
No caso de
O ano passado em Marienbad, o filme explora as zonas de inconsistência
do tempo e da memória, a partir da diluição
dos limites entre realidade e imaginação. Com
um anti-enredo que trata fundamentalmente da "história
de uma persuasão" , na qual a realidade é
criada sobretudo através da palavra, o filme joga com
a sincronia do tempo e com a temporalidade do espaço,
à medida que mistura presente, passado e futuro em
um espaço móvel, vertiginoso, representado pelas
salas, corredores e jardins labirínticos de um hotel
barroco, onde perambulam hóspedes anônimos e
impassíveis.
O extrato
sonoro do texto de Robbe-Grillet, reforçado pelos timbres
e modulações das vozes dos personagens, adquire
nos monólogos e diálogos descontínuos
uma dimensão estrutural. Os travellings são
hipnóticos, como o são também os movimentos
quase fantasmagóricos das personagens que circulam
pelos corredores do palácio, como se tivessem saído
de um sonho. Além disso, não há qualquer
tentativa de representação de algo exterior
à própria imagem, e sim de apresentação
desta, em toda sua potencialidade sinestésica. Isso
porque o enredo é menos uma história que se
conta do que um conjunto intrincado de imagens, sons, texturas,
tempos, espaços, sensações, vozes, olhares,
palavras, movimentos, realidades estranhas extraídas
da realidade prosaica, silêncios, desejos, ambigüidades
e paradoxos.
Foi exatamente
a genial complexidade de O ano passado em Marienbad que motivou
o cineasta britânico Peter Greenaway a elegê-lo
como o filme que mais instigou até hoje a sua própria
imaginação. O que não é de se
estranhar, visto ser o cineasta britânico um dos poucos
cineastas atuais que, ao se valer de um texto literário,
busca extrair não necessariamente o que este oferece
em termos de enunciado, mas, antes, sua corporalidade sonora,
tátil e visual, deflagradora de sentidos múltiplos
e imprevisíveis.
Greenaway,
que sempre se insurgiu de forma radical contra o que chama
de compulsão ilustrativa do cinema contemporâneo
(à medida que este - mesmo depois dos abalos radicais
provocados no mundo literário por autores como Joyce,
Borges e Calvino - continuaria a serviço da ilustração
previsível de enredos moldados segundo a lógica
narrativa dos romances do passado) não deixa de apontar
também a necessidade de o cinema aproveitar de forma
mais criativa os recursos oferecidos por outras artes e pelas
novas tecnologias, como forma de potencializar as possibilidades
sinestésicas de sua própria linguagem.
Foi movido
pelo interesse de criar, à feição dos
experimentos sensoriais de Resnais e da visualidade ideogramática
de Eisenstein, um cinema no qual a conjunção
imagem-texto se faz ver na própria superfície
da tela em variadas configurações, que o cineasta
britânico se valeu de vários recursos tecnológicos
disponíveis para transcriar, em 1996, um clássico
da literatura japonesa do século X: O Livro de Cabeceira,
de Sei Shonagon. Isso, dois anos depois da experiência
radical realizada, com propósitos similares, em Prospero's
Books (A última tempestade), inspirado em A tempestade,
de Shakespeare, na qual a história do Duque de Milão
é reconstituída em atmosfera maneirista e anti-narrativa,
a partir dos 24 livros fantásticos que o personagem
teria levado para o exílio.
Interessante
que a palavra livro apareça tanto no título
de Os livros de Próspero quanto no de O livro de cabeceira,
o que poderia soar como uma contradição em se
tratando de um diretor que tem feito duras criticas à
já secular dependência do cinema à pré-existência
de um texto que lhe sirva de modelo para a construção
de imagens. Cito o próprio Greenaway:
Leia "ele
entrou na sala" e imagine mil encenações.
Veja "ele entrou na sala" no cinema-como-o-conhecemos
e você ficará limitado a uma única encenação.
O cinema tem a ver com outras coisas que não a narração.
O que você lembra de um bom filme - e vamos falar apenas
de bons filmes - não é a história, mas
uma experiência especial e quem sabe única que
tem a ver com atmosfera, ambiência, performance, estilo,
uma atitude emocional, gestos, fatos isolados, uma experiência
audiovisual específica que não depende da história.
Mas é
precisamente para mostrar que é possível manter
uma relação com o texto literário que
não a de mimetizar por imagens o que este traz como
enredo, que os dois filmes trazem irônica e deliberadamente
para a tela livros e textos, mas com o detalhe de que estes
são tomados sobretudo em sua dimensão concreta,
visual, de forma a não obliterar a experiência
cinemática com as exigências da narração.
No caso de
O livro de cabeceira, o texto que Greenaway escolheu para
homenagear, mas não ilustrar, foi um diário
de autoria de uma dama da corte da dinastia Heian, Sei Shonagon.
Sobre ela, pouco se sabe. Consta que viveu em fins do século
X, em um ambiente social refinado, no qual predominavam os
valores estéticos e, em especial, o culto à
poesia e à caligrafia. Tida por vários estudiosos
da literatura oriental como a maior poeta do tempo, dedicou-se,
sobretudo, ao registro poético de detalhes da vida
na corte, documentando com rara sensibilidade - e não
sem malícia - um mundo cuja realidade parecia ter abolido,
pela força dos rituais, as leis da gravidade que a
sustentavam.
Composto
de 164 listas de coisas agradáveis, desagradáveis,
irritantes, esplêndidas, etc, o livro de Shonagon -
precursor de um gênero tipicamente japonês conhecido
como zuihitsu (escritos ocasionais) -, apresenta também
observações sobre plantas, pássaros e
insetos, esboços descritivos de pessoas e verbetes
de diário íntimo. Tudo isso em uma prosa transparente,
ágil, serial. Através dela vemos, como apontou
Octavio Paz "um mundo milagrosamente suspenso em si mesmo,
perto e distante ao mesmo tempo". Mundo up to date, com
os olhos fixos no presente e movido pelo sentimento de fugacidade
das coisas. Diferentemente do romance Tales of Genji, de autoria
de uma outra escritora da época, Murasaki Shikubi (considerada
por muitos como uma legítima precursora oriental de
Proust), o texto de Shonagon evoca - resguardadas suas óbvias
diferenças - uma atmosfera similar à que também
evocou Baudelaire quando recorreu à moda para tratar
do caráter transitório e circunstancial da modernidade.
Pode-se dizer
que Greenaway aproveitou toda essa atmosfera em seu filme,
não apenas ao inserir a personagem principal, de nome
Nagiko (não por acaso o mesmo primeiro nome da escritora
japonesa) no mundo up to date das passarelas da moda e dos
centros urbanos de Tóquio e Hong Kong do fim do século
XX, mas sobretudo ao potencializar visualmente - através
de citações de trechos ou páginas inteiras
do diário - as listas líricas e insólitas
de Shonagon. Os ideogramas da escrita oriental são
apresentados na tela como metáforas vivas, corporais,
seja através da reprodução do texto sobre/sob
as imagens desdobradas em diferentes planos, seja a partir
da exploração da analogia (convertida em imagem
concreta) entre corpo e livro, pele e papel. Tudo, com a finalidade
de evocar visualmente o que no seu diário Shonagon
elege como sendo os dois princípios fundamentais da
vida: os prazeres do corpo e os deleites da poesia, experimentados
a um só tempo.
Assim, ao
dialogar precisamente com um texto poético, escrito
na forma fragmentária de diário e desprovido
de enredo, Greenaway pôde não apenas explorar,
com mais intensidade, o que tal texto oferecia em termos de
sugestividade, ritmo e elegância visual, mas também
inventar o seu próprio enredo e moldá-lo segundo
uma lógica não comprometida com os imperativos
da ordem linear.
Aliás,
a contigüidade temporal é o que sustenta toda
a "narrativa" descontínua do filme. Pode-se
dizer que, nele, Greenaway reaviva - através de sofisticadíssimos
recursos tecnológicos, como a multiplicação
de telas e a sobreposição de planos - o jogo
de tempos simultâneos de O ano passado em Marienbad,
no qual a memória conjuga o mesmo espaço com
as vivências provisórias do presente e com as
projeções do devir. Embora na "escritura
fílmica" de Greenaway os limites entre os tempos
não se diluam como no filme de Resnais, ficando, ao
contrário, explícitos nas subdivisões
estratégicas do enquadramento, nas "janelas"
que se abrem - em diferentes proporções - dentro
da tela principal.
Um outro
aspecto interessante na forma como o diretor extrai cinematicamente
efeitos poéticos do texto diz respeito ao uso da leitura
oral de fragmentos e listas do diário de Shonagon.
A sonoridade das palavras e as modulações da
voz de quem as pronuncia entram no concerto visual das imagens,
em conjunção com a dimensão táctil
da pele/tela onde estão escritas. Nesse jogo sinestésico,
a transitividade do enredo é atravessada e desviada
de suas funções imediatas para adquirir uma
função explicitamente poética.
Em entrevista
concedida na época do lançamento de O livro
de cabeceira, Greenaway fala de seu empenho em ver se existe
uma relação realmente satisfatória entre
o que alguns chamam de "primazia do texto" versus
"a primazia da imagem". E completa:
Na caligrafia
asiática, é possível a imagem ser texto
e o texto ser imagem ao mesmo tempo. Não seria esta
uma boa forma de considerar a reinvenção do
cinema? Acredito que o cinema deve ser reinventado. No Ocidente,
imagem e texto são separados e pode-se imaginar o cinema
como um lugar ideal para se conjugar novamente essas duas
noções.
Assim, ao conjugar em um mesmo espaço dois mil anos
de caligrafia oriental com um século de vocabulário
cinematográfico e dez anos de invenção
da visualidade computadorizada, Greenaway mostra que o cinema
pode, sem prejuízo de sua própria linguagem,
lidar com o texto literário de outra maneira que não
a de simplesmente tomá-lo como um provedor de enredos
para ilustração. À feição
de outros cineastas como Buñuel, Resnais e Eisenstein,
ele evidencia também, através da articulação
inventiva entre palavra e imagem, que a tela ainda pode servir
de topos privilegiado para a manifestação da
poesia.
*
Maria
Esther Maciel, poeta e ensaísta, publicou o livro
de poemas Triz e o volume de ensaios Vôo Transfigurado,
entre outros títulos.
Notas
Cf. BUÑUEL,
Luis. Cinema: instrumento de poesia. In: XAVIER, Ismail. A
experiência do cinema (org.). Rio de Janeiro: Graal,
1991, p.p. 333-337. Para um estudo mais detalhado sobre a
questão, ver CAÑIZAL , Eduardo Peñuela.
Cinema e poesia. In: XAVIER, Ismail. O cinema no século.
Rio de Janeiro: Imago, 1996, pp.353-364.
PAZ, Octavio. "El poeta Buñuel". Las Peras
del Olmo. Barcelona: Seix Barral, 1992, p.183.
EPSTEIN, Jean. O cinema e as letras modernas / Bonjour cinéma.
In: XAVIER, Ismail. A experiência do cinema (org.).
Rio de Janeiro: Graal, p. 278.
PASOLINI, P.P. O cinema de poesia. In: Ciclo Pasolini anos
60. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1985,
pp. 21-51.
Idem, ibidem, p. 29.
MORAIS, Vinícius de. O cinema de meus olhos. São
Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 35.
XAVIER, Ismail. Cinema: revelação e engano.
In: NOVAES, Adauto (org.) O olhar. São Paulo: Companhia
das Letras, 1997, p. 376.
ROBE-GRILLET, Alain. O ano passado em Marienbad. Trad. Vera
Adami. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988, p.9.
GREENAWAY, Peter. Cinema: 105 anos de texto ilustrado. Aletria,
Revista de Estudos de Literatura, Belo Horizonte, Faculdade
de Letras da UFMG, 2001, p. 9.
PAZ, Octavio. "Tres momentos de la literatura japonesa".
Las Peras del Olmo. Barcelona: Seix Barral, 1992, p.111
GREENAWAY, Peter. "Peter Greenaway: an interview (with
Lawrence Chua, 1997)", in Gras, Vernon and Gras, Marguerite.
Peter Greenaway:Interviews. University Press of Mississippi,
2000, p.178.
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