ZUNÁI - Revista de poesia & debates

 

 

POR SOB AS SAIAS DE EVA

 

 

Renata Pimentel

 

Todo país produz seus mitos e heróis. No Brasil mesmo, lembremos nossa Carmem Miranda (que por sinal era portuguesa), ou mesmo Pelé (que ainda exerce fascínio de ídolo pelo passado futebolístico). E até mesmo nascem aqueles que darão sustento a tais lendas ou as criticarão, jogarão sobre elas o devido facho incômodo de luz “por sob as saias”, revelando-lhes entranhas e aspectos dessacralizadores.

Façamos, desde já, a ressalva: é através dos mitos que conhecemos as indagações sobre o significado do mundo e da existência humana, talvez por isso se tenha tanto interesse em estudá-los e esse movimento se perpetue até os dias atuais; até por que as interpretações não o esgotam: o mito fundacional, por mais que se tente compreender, nunca deixará de ser um mito. E as sociedades e culturas produzem vários deles ao longo de sua história, sobretudo em certos momentos cruciais. 

A eficácia do mito e não a verdade é que deve ser o critério para pensá-lo. O mito pode ser efetivo e, portanto, verdadeiro como estimulo forte para conduzir tanto o pensamento quanto o comportamento do ser humano ao lidar com realidades existenciais importantes. (ROCHA, 1999, p. 14)  

Mas como se comportam os mitos em nosso mundo moderno? Por que a eles é conferida tanta importância, e por que ainda chamam a atenção do homem? 

O mito, como vimos, não possui sólidos alicerces de definições. Não possui verdade eterna e é como uma construção que não se repousa no solo. O mito flutua. Seu registro é o do imaginário. Seu poder é a sensação, a emoção, a dádiva. Sua possibilidade intelectual é o prazer da interpretação. E interpretação é jogo e não certeza. (ROCHA, 1999, p. 94) 

Aqui, então, pensemos o quanto de útil e, ao mesmo tempo perverso, existe na produção dos mitos: inevitável irracionalismo humano, que precisa sedimentar supostos heróis acima de leis, para espelhar-se em suas também supostas inquestionáveis virtudes e desculpar-se por suas misérias, mazelas e mesquinharias cotidianas e supostamente civilizadas.

Beatriz Sarlo, em seu arguto estudo sobre o mito de Eva Perón, intitulado A Paixão e a exceção (São Paulo/Belo Horizonte: Cia das Letras/ UFMG, 2005), faz uma análise da trajetória da primeira dama peronista, sua construção como mito, os desdobramentos vários disso em setores diversos da sociedade e do imaginário argentino, sobretudo enfocando a ação dos Montoneros (grupo revolucionário e guerrilheiro argentino que sequestrou e assassinou o general Pedro Aramburu – líder do golpe que depôs Perón e ex-presidente argentino -, como represália ao roubo do cadáver de Evita) e as lições que nos legou Jorge Luís Borges (o qual dispensa apresentações, mas redundemos: é um dos maiores escritores contemporâneos), que na época escreveu vários contos bizarros sobre vinganças marcadas por sangue e degolas, temas pouco comuns em sua obra. Na brilhante análise de Sarlo, Borges – geralmente considerado fantasioso e apolítico – converte-se no comentarista perspicaz de uma Argentina enlouquecida pelas paixões, pelas agressões políticas, por um excesso a que nem a morte consegue por termo...  

E assim nos diz Sarlo, do mito, em suas palavras inserindo as de Albert Sorel (Reflexiones sobre la violência. Buenos Aires, La Pléyade. S.d., p. 129): 

O mito possui um potencial máximo de identificação, produz identidade porque organiza “as imagens capazes de evocar instintivamente todos os sentimentos”. (2005, p. 176) 

Assim organizam-se as massas em torno dos mitos, e assim produzem-se até as revoluções, como segue afirmando Sarlo em sua análise: “O mito é o centro necessário de um imaginário de revolução.” Isso ocorre, porque o mito está no terreno do páthos, da doença, da patologia, da tautologia: a paixão dá forças ao apaixonado par seguir apaixonando-se, cultuando seu objeto de paixão. Assim ocorre com os mitos que um povo elege...

Mas o que nem todo país consegue é produzir críticos e “criadores” assim tão à altura da tarefa de descortinar mitos.

Tão fascinantes quanto profanos em suas próprias vidas são as figuras em que penso particularmente, ao escrever este texto. Tenho certa estreita relação de admiração e deleite com os argentinos. Pois é, muito me interessam os hermanos deste rincão da América Latina, afinal, até para melhor nos compreendermos, devemos olhar nossos vizinhos.

E na Argentina todos sabem, não há melhor terreno para a procriação de mitos, desde o Maradona (pra também adentrar pelo futebol) até  os mitos políticos de imensa força: como a quase santa Eva Perón, a Evita de quem falamos e em quem nos concentraremos. O cemitério onde o corpo dela, finalmente, está depositado é mais que obrigatório ponto turístico, na Recoleta. Aliás, eu mesma escutei de uma turista brasileira, aos berros no café da manhã do hotel, que se não se vai visitar tal túmulo é como não ter ido a Buenos Aires. Coisa que não fiz... Visitar o túmulo, pra ser precisa.

Mas visitei o melhor, os arredores do cemitério. Aliás, seu imenso muro lateral é ponto noturno das “locas”, as travestis que fazem prostituição. Uma verdadeira festa da marginália portenha. E as casas em que se executa tango nas circunvizinhanças (espaço frequentado pelos próprios portenhos, não o tango pra turista ver): nada comparável! Enfim, paira na capital Argentina o mito, a lenda da primeira dama do ditador Perón, a defensora dos pobres e descamisados. Nada melhor para um mito: uma mulher de origem humilde, de vida “difícil”, uma Cinderela moderna, que se casou com o general que veio a ser presidente da república.

E, voltando à paixão, que lembra a do Cristo em si (heresias à parte), Eva dedicou-se fanaticamente ao seu amado (Perón) e à sua causa, o seu povo. Eva enfrentou doença e agonia publicamente, mesmo que fazendo disso um teatro bem particular e útil ao governo de seu general. E poucos dias antes de sua morte, que se deu no dia 26 de julho de 1952, o Congresso aprovou que se erguesse um monumento a ela. Sua figura, seu corpo transformados assim indicam o quanto se produziu a imortalização da sua beleza (imagem que se convertia na do próprio regime peronista).

A morte conferiu, portanto, a Evita, no dizer de Beatriz Sarlo, “uma dimensão da qual ela já tinha se aproximado durante a agonia: o caráter sublime”. (2005, p.108) E a sublimação alcança, simbolicamente, seu auge a cada novo lance dos eventos que cercam toda a morte e seus desdobramentos. O auge do peronismo se perpetua na agonia, no luto e na consternação coletivos e se consubstancia no embalsamamento do belo, jovem e venerado cadáver. Eva Perón se transforma em ícone de si própria e em mecanismo de controle do regime político sobre seus “súditos”: a veneração seguia mesmo depois da morte de Eva. O general Perón restava mártir, viúvo alimentador do mito.

E os mais vários meios de expressão se encarregaram de reforçar isso. Quantas as versões cinematográficas? Até com Madonna e Antônio Banderas... Só que a melhor literatura Argentina produziu os arrepios na imagem mítica argentina por excelência... Quantos não são os livros publicados sobre Evita? Biografias, louvores... Mas o viés “iconoclasta” ganha fôlego. Os tais “profanadores” a que me referi no início do texto... os desconstrutores do mito... Eles, sim, me fizeram o melhor retrato de Eva Perón e do que se pode criar de contestador na raiz, a partir de um mito nacional. Um deles, não é à toa, é Copi, autor que estudei em minha tese do doutorado. Além dele, cito também o poeta, ensaísta e contista Nestor Perlongher e o ficcionista Tomás Eloy Martinez: a tríade que melhor soube “dissecar” o cadáver da senhora Perón.

Comecemos pelo último citado: Tomás Eloy Martinez faz um longo romance no qual os percursos (numa mistura entre fatos e ficção, que nos deixa no limiar entre fantástico e real) do cadáver embalsamado da primeira dama se desdobram em aventuras e desventuras de arrepiar. É fato que o cadáver de Eva foi exposto à adoração coletiva até o golpe militar de 1955 e, depois, foi sequestrado pelos vencedores e imoralmente escondido por dezoito anos. Eis o mote para as elucubrações de Martinez. As ditas e desditas dos percursos do cadáver imaginadas pelo autor. O corpo é sequestrado pelo Serviço de Inteligência do Exército, e fica vagando semanas pelas ruas da cidade; passa uma estadia nos fundos de um cinema; serve a todas as manifestações passionais no sótão da casa de um militar “desmiolado” até que ressurge de sua peregrinação, anos depois, na Europa. O corpo sagrado que encarna a veneração popular, a própria aura (no sentido que a esse termo emprestou Walter Benjamin) desse ícone é violada e, com ela, a dignidade argentina. O próprio Tomás Eloy assim especula em seu escrito: 

Se este romance se parece com as asas de uma mariposa – a história da morte fluindo para a frente, a história de uma vida avançando para trás, escuridão visível, oxímoro de semelhanças –, também há de se parecer comigo, com os restos do mito que fui caçando pelo caminho, e com o eu que Ela era, com os amores e ódios do nós, com o que foi minha pátria e com aquilo que ela quis ser mas não pôde. Mito é também o nome de um pássaro que ninguém pode ver, e história significa busca, indagação: o texto é uma busca do invisível, ou a quietude do que voa.

(...) Reaprendi a escritura, meu ofício, com febre adolescente. Santa Evita ia ser um romance? Eu não sabia, nem queria saber. (1996, PP. 56-57) 

Em gradações de dessacralização, se assim podemos colocar as coisas, segue-se o poeta Perlongher, que em seu breve conto Evita vive, que pode ser considerado um verdadeiro texto maldito na história literária da Argentina, não deixa de ser uma blasfêmia, mas com lúcida e aguda compreensão do tema e uma ousadia admirável. São basicamente três cenas que se seguem, nas quais Eva Duarte Perón é protagonista, em meio a seus pobres, marginais e desvalidos. Numa primeira delas, é pega fazendo sexo oral com um negro, namorado do narrador do relato, uma das “locas” (designando gay) do universo vital e ficcional do escritor. No quadro seguinte, Eva está a fumar um baseado e a polícia irrompe no local. Mas só não leva todos presos, por tratar-se justamente da “mulher do general”. Um trechinho a seguir: 

“Gente, gente, querem levar Evita presa”, o povo dos outros quartos começou a aparecer para vê-la, e uma velha saiu gritando: “Evita, Evita veio do céu”. O caso é que os tiras entraram numas (...) e ela saiu caminhando muito tranqüila (...) dizendo (...): “Meus jecas, meus jequinhas queridos, Evita vigia tudo, Evita vai voltar a este bairro e a todos os bairros para que não façam nada a seus descamisados” (...) “Agora preciso ir embora, preciso voltar ao Céu”, dizia Evita. (...) Evita ia voltar, tinha ido conferir um lance e já vinha, ela queria dividir um lote de maconha com cada pobre para que todos os humildes ficassem numa boa, e ninguém mais tivesse que engolir nenhum sapo, meu, nenhum tabefe.” (2001, PP.26-27) 

E o quadro final é o encontro sexual, numa “economia sexual absolutamente prostituta”, entre Eva e um narrador desconhecido, bissexual, num programa barato. O carrão encosta no ponto de michê e o motorista desce, convocando aquele eleito pela Madame para entrar no carro e ter com ela. Vamos, novamente, ao quadro que nos pinta Perlongher: 

“Eu me chamo Evita, e você?” “Boneca”, respondi. “Claro que você não é um travesti, gracinha. Vamos ver; Evita de quê?” “Eva Duarte”, me disse, “e por favor não seja insolente ou desce do carro”. “Descer?, a minha não desce!”, sussurrei-lhe na orelha enquanto ela me acariciava o volume. “Me deixe pegar na pombinha, vamos ver se é mesmo”. Tinha que ver como se excitava quando lhe enfiei o dedo pelas calcinhas!

E lá  fomos para o hotel dela. (...) A mina era uma mulher, mulher. Tinha voz apagada, sensual, como de locutora. (...) No quarto havia uma espécie de cheiro de morta que não me agradou nada. Quando se descuidou, abri um estojo e afanei um colar. (...) “Todos os machos do país deviam invejá-lo, garoto: você acaba de comer Eva Perón”. (2001, PP. 27-28) 

Por fim, chegamos a Copi. Trata-se de uma peça teatral. E nela a transgressão chega ao limite máximo. Aliás, como grande artista-criador, ele era mestre na arte da “mistificação/desmistificação” de seus compatriotas. No mundo que ele criou, as manias e os mitos latinos de sua pátria de origem- os machões, os dançarinos de tango, os militares, etc – são convidados a tomar parte da “festa das loucas”, no grande baile tragicômico da vida e da morte, do delírio e da festa, do sexo...

Eva Perón foi originalmente escrita em francês (como a maior parte da obra de Raul Botana, o argentino conhecido por Copi, que viveu exilado em Paris a maior parte de sua breve, mas muito criativa vida - Buenos Aires, 1939 — Paris, 1987). A peça estreou em março de 1970, em Paris e, de imediato, provocou escândalo tanto quanto alcançou sucesso. Copi permaneceu proibido de entrar na Argentina até 1984. O material de que se vale o autor para trabalhar sua versão de Eva é a “lenda negra e obscura” do evitismo, em oposição à lenda revolucionária do mito. A constituição da personagem de Copi põe em relevo as marcas da atriz de passado duvidoso que não se constituiu em uma reformadora social (como diria a versão revolucionária da lenda), mas sim em uma despótica Rainha de Copas (por analogia ao País das Maravilhas, de Alice e Lewis Carroll), mas frise-se: rainha do baralho argentino!

As tantas qualidades pelas quais é ressaltado o mito peronista de Evita parecem explicitamente desmontadas, invertidas, no drama copiano: a Eva defensora das mulheres trabalhadoras disputa espaço com sua jovem enfermeira e a assassina; a Eva mãe dos descamisados e humildes, antes de converter-se em assassina, protagoniza uma cena homossexual em fortes tons com sua futura vítima; a Eva que costumava rememorar seu passado de humilhações para defender que mais ninguém tivesse de ser humilhado, no texto de Copi, submete - com requintes de ardilosa crueldade – a própria mãe à degradação de mendigar a herança que receberia da filha.

Eva, moribunda, vitimada pelo câncer, morre jovem e bela ainda, aliás, beleza acentuada pela palidez e fragilidade que lhe conferem a debilitação física. E se pensarmos sobre o câncer, eis uma doença que, como nos advertiu Susan Sontag, funciona como uma grande metáfora de que se quer esconder a morte, de que as sociedades industriais ditas avançadas negam até nomear textualmente essa enfermidade. Diz-nos Sontag: 

A semelhança mais contundente entre os mitos que envolvem a tuberculose e o câncer é que ambos são, ou eram, encarados como doenças da paixão. (2002, p.29 – grifo nosso) 

E a paixão, como já dissemos, é traço mais que constante na trajetória de Evita. E mais, no caso particular dela, a paixão (como a do Cristo, vale repetir) é via crucis posta em cena, pela utilização catártica que desempenhou no imaginário popular argentino, pela força que teve como elemento de instauração da comoção, da veneração, da empatia e do mito de Evita entre seu povo. Então, o grande ponto em que se tocam o mito de Evita e a personagem criada por Copi está justamente na passionalidade extremada (exagero barroquizante bem típico do estilo copiano) que vai se desdobrar em uma sequência frenética de ações contraditórias e carnavalescas; na sucessão de violências verbais e físicas; no clima que mescla discursos insanos, delirantes e insensatos com declarações frias e calculistas (que põem Eva como uma manipuladora e, ao mesmo tempo, cínica e desencantada).

A peça se inicia exatamente com Eva procurando um vestido dentro de uma mala, acompanhada por sua mãe, e eis as primeiras palavras da protagonista: “Merda. Onde está meu vestido de Presidente?” (2007, p. 7) Seguem-se as incessantes disputas, confusões, acessos de raiva da personagem, em seu périplo de resistência à morte, ao processo de decadência física e agonia que precisa ser transformado em teatro público para a exibição de seu cadáver, para sua canonização (inclusive várias foram as reivindicações ao Vaticano para que Evita fosse “reconhecida” como santa por parte de fiéis católicos argentinos, após envios de mil comprovações de supostos milagres operados por ela). E, na peça de Copi, Eva reivindica decidir cada detalhe desse processo, do vestido à cor do esmalte (que não sabe decidir: vermelho ou preto?).

Essa Evita que luta contra a morte, que mata a enfermeira para escapar de morrer (tentar negociar com o destino, enganá-lo) e que, também, acaba por preparar o espetáculo da própria morte revela-se, no texto de Copi, como parte de um grandioso melodrama (para dizermos em consonância com Beatriz Sarlo) e de uma estética camp (como teorizou Susan Sontag): a do exagero, do travestismo.

E o mais transgressor do texto teatral de Copi é, então, o grande segredo que a personagem guarda, não o de sua enfermidade (o câncer), mas o fato de ser... uma mulher travesti!

Fecham-se cortinas. Risos amarelos, indignados. Proibições, moralismos postos a nu e incômodos. Mas a crítica mordaz desses três escritores se soma e descortina, muito mais que se possa prever. Desfaz a trama de um imaginário de nação, de povo. Repensa as entranhas de um “ser argentino”, olhando-se de uma perspectiva que desmonta as estruturas estabelecidas. A inteligência, o deslocamento, eis caminho de real pensar desses três transgressores. E a mim só resta admitir: admiro-os demais e recomendo-os! 
 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COPI. Eva Perón/Loretta Stron/A Geladeira. Rio de Janeiro: Sete Letras, 2007.

MANGUEL, Alberto. À Mesa com o chapeleiro maluco: ensaios sobre corvos e escrivaninhas. São Paulo: Cia das Letras, 2009.

MARTINEZ, Tomás Eloy. Santa Evita. São Paulo: Cia das Letras, 1996.

PERLONGHER, Nestor. Evita vive e outras prosas. São Paulo: Iluminuras, 2001.

ROCHA, Everardo. O que é mito. São Paulo: Brasiliense, 1999.

SARLO, Beatriz. A Paixão e a exceção: Borges, Eva Perón, Montoneros. São Paulo/ Belo Horizonte: Cia das Letras/ UFMG, 2005.

SONTAG, Susan. A Doença como metáfora. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

______. Contra a interpretação. Porto Alegre: L&PM, 1987.

 

 

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Renata Pimentel é professora de Literatura e Produção Textual, no ensino médio e superior. Teve sua formação nas áreas de Dança e Letras, e concluiu mestrado e doutorado em Teoria da Literatura, pela UFPE, com dissertação sobre Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar (publicada pela editora Anablumme, sob o título Uma Lavoura de Insuspeitos Frutos) e tese sobre o autor argentino Raul Botana, conhecido pelo pseudônimo de Copi, ainda inédita. Trabalha, também, nas áreas de dança e teatro. Integra o coletivo independente Lugar Comum, formado por artistas de teatro e dança contemporânea.

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