O devir de cada um está no
som de seu nome.
Maria Gabriela Llansol
Como
estabelecer um diálogo com aquele que acerca da atividade poética a denominou a
"mais inocente das tarefas" e acabou por lançar, em um de seus poemas mais
conhecidos, a questão: "para que poesia em tempos de indigência?" Como
aproximar-se de quem, contemporâneo e amigo de Schelling, Hegel e Schiller,
terminou por eleger a Grécia e as tragédias de Sófocles como matéria de trabalho
e tornou-se um dos pioneiros na tarefa da tradução transcriadora – empreitada
que lhe rendeu muitas críticas e recusa de suas traduções? Como reconhecer o
poeta, que, embora trouxesse, como assinalaram alguns críticos, na literalidade
de seu nome a musicalidade de seus poemas, como bem anteviu a escritora
contemporânea portuguesa, Maria Gabriela Llansol, ao intitular o seu romance de
Hölder de Hölderlin ,
certa vez negou seu nome – "Eu, senhor meu, já não tenho o mesmo nome"
– e, em nomes estrangeiros, foi buscar o seu e se chamou "Kallalusimeno",
"Buonarotti" e "Scarnadelli"? Como acercar-se ainda daquele que, na
radicalidade de sua poesia, ditou poeticamente a estranheza e a diferença: "eu
reuno/ o que é estranho, / O que é desconhecido, minha palavra designa, / E o
amor dos vivos, eu o transporto / Para o alto e para baixo; o que falta a um, /
Trago eu de outro... / E assemelho-me a ninguém e a todos."
Chamado de
"demente" por uns, "estranho" por outros, como escutar quem "emudeceu seus
lábios" – e certa vez disse que não compreendia muito bem os homens: "entendia
o silêncio do éter / palavras dos homens nunca entendi" – e, ainda assim, não
silenciou sua pena? Como ainda capturar as imagens que fulguram nos poemas de
quem, ainda devoto do amor por Diotima e com a "mente anoitecida", voltou a pé
daquela que seria a sua última errância e encontrou no exílio que lhe impingiu
– trinta e seis anos encerrado na torre em Tübingen – o abrigo para entoar seus
instrumentos e compor, na virada de 1800, hinos, odes e elegias de maior
fôlego? Como, sobretudo, escutar aquilo que o poema e o poeta silenciam? É
nesta dimensão que pretendemos estabelecer um diálogo poético com Hölderlin: "e
se queres ficar, serve ao mais velho. / E permite-lhe antes de todos, / Deuses
e homens, que o poeta diga o seu nome."
Uma
leitura apressada do poema "No azul sereno"
(In lieblicher Bläue) talvez nos
levasse a crer que temos aí apenas estilhaços da velha retórica literária, que
abusa das inversões de vocábulos e períodos, embora é inegável, neste poema e
em muitos outros que atravessam a lírica tardia de Hölderlin, a utilização da
parataxe – na qual "as frases subordinadas sempre seguem atrás das principais,
às quais se referem imediatamente, com extrema raridade"
– como um recurso eficaz por meio do qual a função poética se faz presente,
possibilitando, assim, esquivar-se diante da hierarquia lógica da linguagem,
salvá-la do que é mais prosaico e, sobretudo, de seu uso regular. Na poética
hölderliana, deparamo-nos com a inserção da linguagem no campo do aberto –
"Assim, vem! Olhemos o aberto, / Procuremos um próprio, tão longe ele se
encontra"
– que imprime ao poema a cesura, "a pura palavra" ,
a interrupção anti-rítmica:
No azul sereno floresce a
torre da igreja
Com o teto de metal. Que
circula cantos de
andorinha, que
circunda o azul mais
tocante O sol
ergue-se lá bem do alto,
colore o metal,
ao vento, porém silenciosa,
altaneira,
soa a flâmula.
Se alguém
desce aquelas escadas entre
sinos,
só pode ser uma vida de
silêncio, pois
destacando-se a fisionomia,
é
a imagem do homem que
surge.
As janelas de onde tocam os
sinos são
como portais para a beleza. Sim, pois os portais
são ainda segundo a natureza,
semelhantes a árvores da
floresta. Pureza,
no entanto, é também
beleza.
Nesse meio, surge do
diverso um espírito honesto.
Poderíamos
ainda acreditar que estamos diante de mais um poema neoclássico, no qual a
imitação do mundo greco-latino, o locus
amenus e a natureza idealizada se fazem presentes. Mas não se trata disso.
Parece mesmo, como apostou certa vez Heidegger ,
que o caminho mais indicado para se ler Hölderlin é o do desvio. Se,
inicialmente, o azul é sereno e mais tocante, se há cantos de andorinha, os
sinos repicam e o sol se ergue e, mais adiante, as janelas se abrem como
portais para a beleza, no entanto, a flâmula soa altaneira e silenciosa e
aquele que, desce a escada, é uma vida de silêncio que porta. Sabemos que, além
do silêncio, da solidão e de um certo "espírito honesto" que trazem o
"estranho" para o corpo do poema, a parataxe, sem dúvida, rasura a paisagem que
poderia ser harmônica e acaba por cunhar uma lírica anti-classicista, na qual o
ritmo linear é quebrado e a sintaxe, subvertida: "o som", como apregoou certa
vez o poeta, "fica melhor lá onde o idioma claudica."
Que resta
ao poeta senão construir a sua morada, onde a poesia seja a "paisagem absoluta
da palavra?" Indubitavelmente, "a mais inocente das tarefas" é contagiada pelo
"mais perigoso dos bens": a linguagem. Se "a essência da poesia deve ser
concebida como a essência da linguagem" e se a linguagem é o mais perigoso dos
bens, então, a poesia deve ser entendida como a ocupação mais perigosa em
detrimento da mais inocente – olhar que implica um percurso enviesado e
vislumbra o caminho para a linguagem. Nesse sentido, a imagem da "trança"
utilizada por Heidegger é exemplar:
Uma trança comprime, estreita e dificulta no seu
trançado a visão direta e transparente. Nomeado, porém, na formulação que aqui
nos orienta, o trançado é também a coisa e a causa próprias da linguagem. Por
isso, é mister não perder de vista esse trançado que parece tudo comprimir num
emaranhado inextricável. (...) Quem sabe não existe no trançado um laço capaz
de, num modo sempre muito estranho, desembaraçar a linguagem no que constitui o
seu próprio?
Ao obnubilar a visão transparente, a trança com seu "emaranhado
inextricável" é "coisa e causa", "continente e conteúdo", "trama e urdidura" e,
nesta tarefa, devemos procurar o laço capaz, ainda que de modo muito estranho,
de "desembaraçar a linguagem no que constitui o seu próprio". O que implica tal
desembaraçar? Implica nos colocarmos diante do vigor da linguagem e de sua
rasgadura fundamental: risco, fenda, sulco ou tantos nomes quanto forem as
linguagens. Nesta abertura misteriosa e plena de méritos, quem sabe, possamos
topar, até mesmo, com aquilo que um dia se denominou de "poético", no
"entreaberto e livre da linguagem".
No âmbito
da poesia – "a mais condensada forma de expressão verbal"
– a reflexão acerca do fazer poético atravessa a obra de Hölderlin, não é por
acaso que vários de seus poemas intitulem-se "Os poetas hipócritas", "Aos
nossos grandes poetas", "Vocação do poeta", "Aos jovens poetas", "Coragem de
poeta" e, que, de muitos poemas, tenha feito várias versões, fazendo questão de
apostá-las logo abaixo dos títulos – preciosismo daquele que elegeu a poesia
como a mais laboriosa das tarefas? Trabalho incessante de reescrita ou mesmo de
uma certa escrita que talvez tenha levado Heidegger a dizer que "na poesia de
Hölderlin experimentamos poeticamente o poema"?
Para
exprimir o ato do poeta, Hölderlin utiliza-se do verbo übertragen,
transferir, assim, o poeta transfere, para as malhas de seu poema, a matéria
estranha de sua poiesis, que resulta,
muitas vezes, como assinalou em seu ensaio, "Observações sobre Édipo" ,
de um "cálculo poético" .
Para ele, a poesia deriva da mêkhane
ou do cálculo, uma arte que usa meios bem determinados. Esse é, precisamente, o
sentido de mêkhos, que, em grego,
quer dizer meio, expediente. Para Hölderlin, a poesia é uma arte que pode ser
ensinada e aprendida e, em alguns de seus ensaios, elaborou as regras do
cálculo poético. Nessa perspectiva, a confiabilidade da obra não deriva do
efeito que produz sobre o ouvinte, mas de seu modo de proceder, de sua Verfahrungsart ,
podendo, assim, fundar o que permanece: "e, no entanto, apenas os poetas criam
/ o que para sempre vai ficar."
Se numa
determinada época, Deus foi a medida de todas as coisas, "No azul sereno",
ainda que o homem possa "medir-se sem
infelicidade com o divino", é a poesia que será a medida, não só para o poeta, mas, sobretudo, para o homem, que
habita e constrói sua morada a partir dela:
Deve um
homem, no esforço mais sincero que a vida,
Levantar os
olhos e dizer: assim
quero ser
também? Sim. Enquanto perdurar junto ao coração
a amizade,
Pura, o homem pode medir-se
sem
infelicidade com o divino. É deus desconhecido?
Ele apareceu
como céu? Acredito mais
que seja
assim. É a medida dos homens.
Cheio de
méritos, mas poeticamente
O homem
habita esta terra.
Como pode
o homem e, não apenas o poeta, habitar poeticamente? Em que consiste a poiesis? Sabemos que a poiesis está ligada à essência do agir e
à criação:
Antiga também é a poiesis (poíhsiz ) do
grego: criação, ação, fabricação, confecção. O primeiro sentido do verbo poiew (poiéo) é fazer, fabricar,
executar – presente na Ilíada, ao se
edificar uma casa para cada um dos deuses, ou ainda ao se construir um muro; e,
na Odisséia, serve para fabricar uma
estátua. Seu segundo sentido é criar, produzir. Fabricar e condensar. Retomando
o termo borgiano "fazedor": com júbilo, esperança e curiosidade, o poético é um
lugar de laboriosa concentração.
Nos versos
de Hölderlin, chama-nos atenção que o homem habite poeticamente "esta terra". O
apelo que se faz consiste em trazer a poesia para o campo terreno e não sobre
ele elevar-se. A poesia está no meio dos homens e, para que possamos escutá-la
em sua plenitude, "para ouvir com inteireza as palavras '... poeticamente o
homem habita ...' é preciso devolvê-las cuidadosamente para o poema."
Assim o poeta dita, assim escutamos:
Além de Poesie, a língua alemã dispõe da palavra
Dichtung para dizer poesia. Trata-se,
na verdade, de uma palavra transliterada do verbo latino dictare. Para não usar os verbos poetar, poetizar, e, assim, evitar
as conotações de inventar e fantasiar, optou-se por devolver o verbo alemão 'dichten' para a sua forma latina
original e traduzi-lo por 'ditar poeticamente' (...).
Ditar
poeticamente implica tomar uma medida. "No azul sereno...." parece que a medida
se encontra entre a terra e o céu e,
nesse percurso, verticalidade ou vertigem de subir ao céu e descer a terra, o
homem, ao levantar os olhos, quer diante de Deus ou apenas do azul e da
imensidão do céu, acaba por detonar a alavanca que dita o poético. Se não há
sobre a terra nenhuma medida, parece que é a poesia que pretende realizá-la. A
poesia consiste, portanto, nesta tomada de medida, "medida privilegiada" ,
como sabemos. No diálogo poético que a natureza estabelece com o homem, esta
acaba, de certa forma, por imprimir um jogo de correspondências com a dor
humana, que, gradativamente, ao longo do poema, vai-se entoando, ora num
lamento mais explícito, ora mais discreto:
Mais puro, porém,
do que a sombra da noite
com as estrelas
se assim posso dizer, é
o homem esse que se chama
imagem do divino.
Existe sobre a terra uma
medida? Não há
nenhuma. (...)
Queria ser um cometa?
Acredito que sim. Cometas
têm a velocidade dos
pássaros, florescem ao fogo
e na pureza são como
crianças. A natureza humana
não saberia encontrar nada
maior para desejar.
A alegria virtuosa também
merece ser louvada
Pelo espírito honesto que
sopra
Entre os três pilares do
jardim.
Uma virgem bela deve
adornar a pele
Com flores de Mirta,
simplesmente por
ser segundo a essência e o
sentimento dessas flores.
Mirta, porém, se encontra
na Grécia.
Quando alguém olha o
espelho, um homem, e
vê ali como que refletida a
sua imagem, igualando-se
ao homem, a imagem do homem
tem olhos, ao contrário
da luz da lua. Édipo-Rei
tem
um olho a mais, talvez. Os
sofrimentos desse
homem aparecem
indescritíveis,
indizíveis, inexprimíveis.
E é por isso
que o teatro encena algo
assim. Mas comigo
o que acontece, lembro-me
agora de ti?
Como riachos o fim de algo
me arrasta
Rumo ao que se prolonga
como Ásia. Naturalmente
Esse sofrimento é o de
Édipo. Naturalmente é por isso.
Trágico é
o sofrimento de Édipo: Trágica é a existência humana, errante ou sedentária,
olhando-se no espelho ou em direção à lua, lutando com Deus, dividindo a
imortalidade, cobiçando a vida, ora em seu excesso transbordante, ora na sua
falta abissal, em contemplação ou a trabalho. Tomando o "trágico" não como
incompletude que deva ser preenchida, mas como o que irremediavelmente
transborda do ser, quem sabe, possamos tangenciar o que tenha sido a dor de
Édipo. Talvez, só mesmo por meio do paradoxo, da curiosa e simultânea junção
dos opostos, possamos vislumbrar aquilo que se denominou de trágico ou, até
mesmo, de poético, em sua estranheza e radicalidade:
Os sofrimentos que Édipo
suportou aparecem como
O lamento de um pobre a
quem falta algo.
Filho de Laio, estranha
pobreza da Grécia!
Vida é morte, e morte é
também uma vida.
Como o
velho filósofo, indagamos: "e para que poetas?" E retomamos a incômoda
pergunta: "para que poetas em tempos de indigência?" Para no azul sereno soar a
flâmula, continuar a peregrinação e, quem sabe, errar de terra em terra e ainda
poder "escutar no desaparecimento, no abandono, na penúria? Esse é o canto
trágico e heróico do poeta nos tempos de penúria, o acolhimento no mundo do
aceno dos deuses. É como aceno que os deuses falam, porque na ausência também
estão presentes."
Poiesis: fabricar, produzir,
confeccionar.
Restos de sons e de letras que bordejam o indizível, o incapturável, o ponto
cego, indecifrável, o umbigo do sonho. Garatujas que fazem a leitura de um
poema não ser retilínea, mas, sim, enviesada:
A experiência poética é
irredutível à palavra, e no entanto, somente a palavra a expressa, como um
recurso desesperado contra o silêncio que nos invade cada vez que tentamos
expressar a terrível experiência do que nos rodeia e de nós mesmos. O poema é
linguagem em tensão: em extremo de ser e em ser até o extremo, mostrando o
reverso das palavras: o silêncio e a não significação. Descobrimos semelhanças,
aproximamos realidades contrárias ou produzimos uma 'nova realidade'. A linguagem
diz o que parecia escapar à natureza. O dizer poético diz o indizível. (...) A
poesia é incomunicável. Não há decifração. (...) O sujeito continua seu destino
trágico, no precário e soberano mundo da palavra. Ensinam-lhe os poetas o que
sabem e o que ele já sabe, sem saber: que o mundo é ilegível, que não há livro.
Ilegibilidade,
não decifração, enigma, está, pois, lançado o poema ao impossível. Ao
impossível do verbo. Ao impossível do verso.
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