XVI.
&
torturou-o
sem piedade
rodando a língua no frênulo
a glande a explodir
o cano
como um braço arruaceiro a girar um mangual
de doze pontas enquanto o olhar de novilha
se perdia na gana
da crueldade indomada
Seivados a boca / lábios / borboleta
ladrilhos / estatueta
abajur
os sonidos da fricção
lubrificada
o estrondo
do jorro em repuxo
- glutinoso
como os braços
de uma hidra
, o homicídio consumado
Os cabelos / a face / o colo
lambuzados de elemento
& os homúnculos do dia a caminhar
pela rua
(poema inédito)