Vinte Quartos ao Quadrado
Donde virá a tempestade
Sorridente com amizade
Semear um futuro
Melhorado com majestade
Do que na partilha não fora metade
Todas as casas voaram
Levadas nas asas
Pelos ventos da mudança!
Barbearia de Cabrões
Queixo barbudos engravatados
Barbearia de cabrões
Que deixa todo chão careca
E ao alto mastro hasteiam bandeira
Para desfraldar o corpo nu do povo
Oh meu Deus plural
Quem lhes deu no singular(!?)
O retrato de joão Mabandido
Diante carbonizada maquilhagem
Afunilado aspecto despedido de sombra
O estiloso das coçadas jeans “Levis”
Mão de palmar no faro apurado do ladrão
João mabandido era
Brincador do ouro nas orelhas das senhoras
Ora coroado com pneus de lume pendurados no pescoço
Banqueiros de Banquete
Um a outro os sabores desejados
Com muitas regalias ministrados
Banqueiros de banquete obsequiados
Milhentas vezes da colheita graúda
Cintilar grandes pratos arrojados;
Melhorem o celeiro da fome aguda
Ou vire trigo o grito nos acuda
Em nome da plebe implorar ajuda |