AQUÍFERO
I
esticão; potência afinal em voga
só travão, ruído: auto-
coagulado o vapor
(à rigidez) de som truncado, ao
núcleo duro magnético
no espectro dos atritos. Criam-se
espessuras, conjuntivo, e
o gosto a cano a conta-gotas
que pingasse o rancor ao
centro evasivo dos moldes, ao
centríssimo da car-
tilagem/nêsperas do sopro
pulmonar. A bolha ruído,
cingido é espelhos
II
Gás
de desfiar os florões
na marginália que brota
lá esse onde
é o céu. Trem de tabículos
no ressoador dos tectos,
é à intervenção
do evolado albatroz
que desfralda a dor
alexandre a manivela. Osso redivivo
do lenço rotorizado,
a uma novel brecagem da essência
do tempo, ,dos retalhos
de sítio
III
Usa-se o espectro
produzido nas calhas
do que passa: espelhos, para intermitir
o vértice da elasticidade gravítica
ondequando tudo se
projecta________No esqueleto
assim dito e divergível
doutras
décadas a fio; legente
ou artifício dado
para lido, ou afinal, havido o grampo/globo
havendo água na torneira, á-
gua.
IV
Numa folha/cartilagem dirigível
Pelo dactilógrafo deste
banco de trás
que a ressoa por
demais
nas provas duma qual-
quer rara litosfera,
engasga o texto-teia ao
nulo narrador em ponto-morto,
pedra
monolugar de deus
meu
táxi.
V
O deflagrar convisível
do legente na fulgente raiz do polegar,
do plural: espelho, plural: os
espelhos, a névoa púr-
puramente instilada por milhões
pontos refractivos.
Porque o vidro, entrecortado
por lumigrafias, escorre-o
em coágulos de som
que dão brilho às gravuras,
e é vê-los (ao deflagrar dos batentes)
contra que grades.
O poema inala,
a cobra escreve,
VI
a Planificar
as espécies raras sob
a vertente pouca de gotas
do nexo [dur]opressor,
mais espesso
até à névoa espessa
a que as abas dos
fetos dão o óxido
das torneiras; e a cartilagem gravemente
da leitura. E é um velo-
címetro: Uma parcela de vento no rotor
do Palco, falha aderente
a outra falha que o
micro-infund/ em real O2