CARTA AO OCEANO
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alice não mora mais aqui
adeus viélimir dos ilumínios
trilhas travadas para trakl
souzândrade em wall street
ezra
descansa em paz com tuas guerras
tudo perdoado
sim
o vento: paradiso
sopro no rosto de cosmópolis histéricas
corpos cadentes
da árvore-treva
BARTHES POR BECKMAN
sexo grana tudo
(ele dizia) faz sentido
ruas rostos noites
incidentes
(tudo o que cai como uma folha)
este bife com batatas fritas
faz sentido
sentido faz sentido
mesmo (ou sobretudo) quando falta
faz (e como faz) sentido
dizia ele - à margem
das margens do sena
e (por que não?) do sens
e bashô-batata frita:
- stop making sense
silêncio faz sentido
AMADOR
aloprem agora
amores amoras
com a ars amatoris
do cabeçudo
caído de cúpido
amador mudado
na coisa mamada
esfola o macrocéfalo
no après-midi das 13&30
o solo para sexofaune
bronha pela distinta
se picada por cupido
a citada se toca
com o toque do picudo
e com a mais tocada
do mais cotado
nas covas e tocas da europa
curva a espinha
linhagem nem-um-dia-sem-uma-linha
e o estúpido aplica
uns cut-ups legais
que liberam a coitada
daquelas auráticas
aletas caudais