"Grande
esmero, produção caprichada mesmo. Prestei atenção
em tudo, com um destaque especial às linhas de baixo,
voz e a equalização das vozes, mixagem, os arranjos...tudo
muito bem feito. Parabéns. Muito interessante pra mim
ouvir um disco bem diferente do que faço, mas igualmente
trabalhado e ambicioso. Fiquei contente de conhecer seu trabalho
musical. Aliás, todos os instrumentos soam bem. Parabéns
mesmo, e sabe, adorei a sua versão pra música
Nobody does it better. Não só o arranjo
é ótimo, como a sua voz soa deliciosa."
MARINA
LIMA, cantora e compositora, por e-mail
"Lírico, moderno, cinematográfico e com um
"livrinho" que faz jus ao disco. Muito bom! Arrojado,
cheio de experiências com versos e com maneiras de dizer.
Também gostei dos arranjos, bastante adequados ao projeto.
Uma bela exploração sinestésica da realidade."
LUIZ
TATIT, compositor, por e-mail
Em Canções do Estúdio Realidade não
há duas faixas parecidas, com Rodrigo demonstrando uma
tremenda versatilidade, cantando balada, blues, funk, jazz,
rock, rap e canções de sua autoria com autenticidade.
As letras falam da condição humana (ex, 'Quaderna')
e da vida no mundo moderno (ex, a sobrecarga sensorial em 'New
York'). Todas as canções são em português,
com exceção da bela balada 'Butterfly', escrita
em inglês. [parceria com Neuza Pinheiro]. Sua incrivelmente
bela interpretação de 'Nobody does it Better'
[aqui na sua própria versão em português,
Ninguém Melhor que Ela] é o melhor tratamento
que a composição já recebeu. Seu estilo
violonístico e a progressão de acordes em 'Quaderna'
traz à mente o violonista Guinga. O funk-rap 'New York'
evoca a Farofa Carioca. Os arranjos, a maioria de André
Siqueira, são luminosos (ex. 'Cerejas'). Os músicos
são esplêndidos (por exemplo, a deliciosa introdução
de baixo de Gabriel Zara e o solo e acompanhamento pianístico
de Mateus Gonsales em 'Iluminações [parceria com
Bernardo Pellegrini], só para dar dois exemplos. Tudo
combinando com a qualidade do livro suntuoso de 36 páginas
[por Marcos Losnak e Beto] com evocativas fotos coloridas [por
Elisabete Ghisleni]. Rodrigo Garcia Lopes assaltou o Estúdio
Realidade e trouxe para nós tesouros musicais e poéticos"
Abertas as portas do Estúdio Realidade o que logo se
descortina é a cena paranaense de cidades como Londrina
e Curitiba, lugares pródigos em poesia e literatura onde
a música popular cada vez mais se faz notar. Quem conhece
só o Rodrigo Garcia Lopes vindo da poesia, da intensa
atividade intelectual e editorial, vai descobri-lo agora cheio
de desenvoltura com seu violão em meio às névoas
musicais das óperas de araucárias e arames. São
quatro as estações do ano, quatro as linhas do
campo, mas a vida é só uma. Rodrigo quer retomar
o universo e nos levar com ele. Por que não?
VITOR
RAMIL
É muito difícil a gente decifrar o que pretende
um autor quando lança um trabalho. Apenas podemos conjecturar,
intuir, ler nas entrelinhas coisas que não sabemos de
verdade, imaginações. Como o próprio autor,
que pensa saber o que pretende, e a cada vez que se aproxima
da obra, descobre essa vertigem (traduzida por uma supressão
da qualidade crítica tão fundamental para um criador,
a severidade de julgamento) que o faz oscilar acompanhando os
movimentos daquilo que não sabemos, mas fizemos. Então
falamos de coisas técnicas, da fluidez dos arranjos,
da elegância da interpretação, da competência
instrumental, e logo vamos nos perdendo nos adjetivos. Este
CD de Rodrigo Garcia Lopes, que carrega o sinuoso título
de Canções do Estúdio Realidade, lembra
sonhos de juventude, quimeras de uma possível aproximação
com a poesia, com a divindade, com o vinho da existência,
com a uva da metáfora sufi, a fonte. Como diria um zen
budista: a imersão na realidade. Que coisa mais bem feita!
ARRIGO
BARNABÉ
Rodrigo
Garcia Lopes é um dos mais notáveis poetas paranaenses
da safra novíssima. Me impressiona a falta de provincianismo,
a abertura cosmopolita, a coragem da informação
difícil, o extremo atrevimento desse londrinense, nada
indigno do pioneirismo que levantou, naquela terra vermelha,
a cidade mais rápida do Brasil.
PAULO
LEMINSKI
Nascido em Londrina (PR), o poeta Rodrigo Garcia Lopes se lança
em disco como músico, cantor e compositor com o independente
Polivox. De voz séria e redonda, aventura-se pela música
popular com sonoridade e poética que remetem diretamente
a Itamar Assumpção, especialmente em "Minuto"
e "Clique, Plugue, Ligue".
PEDRO
ALEXANDRE SANCHES
Rodrigo Garcia Lopes, autor de Polivox, é mesmo um cara
de muitas vozes. Vozes dele, vozes de outros. Não é
toda a hora que se encontra gente múltipla assim, que
escreve poesia e ensaios, faz entrevistas, toca violão,
compõe, canta...Tudo bem feito, claro. Para o público
em geral, ávido de cultura, uma personalidade criativa
e livre dessas por perto, nesta época de especializações,
de nichos de mercado, de repetições e limitações,
é motivo para comemorar.
VITOR
RAMIL
Obrigada por me mandar o Polivox, tenho ouvido direto porque
este é um trabalho para se ouvir muitas vezes, tem muitas
camadas. Eu simpatizei de cara, antes mesmo de ouvir porque
meu CD Público ia se chamar Polyvox, que é um
nome lindo prum CD... Parabéns pelo trabalho.
ADRIANA
CALCANHOTTO
Depois de ler os poemas de Rodrigo Garcia Lopes, não
tenho a menor hesitação em afirmar coisas grandiloqüentes
como: ele é um dos melhores poetas surgidos ultimamente
neste país.
CAIO
FERNANDO ABREU
As vocalizações de Rodrigo Lopes, em Polivox,
superam as expectativas de quem não o conhece, indo na
contramão da tradicional maneira brasileira de leitura
oral de poesias. Em seu caso, sua musicalidade o levou a melhor
interpretar a sua própria poesia.
CARLOS
AUGUSTO GAERTNER, SITE GERAÇÃO PEDREIRA
As canções de Polivox chamam a atenção
para a palavra, revelam uma leveza no tratar o lirismo urbano
contemporâneo, contaminado pela multiplicidade de referências,
pela brutalidade do efêmero e do massivo. Segundo o autor,
a proposta do CD "é criar um território híbrido,
onde poesia e música - como as pegadas de um pássaro
na areia - sejam indissociáveis (como sempre foram, dos
rapsodos gregos aos rappers)". A experiência resultou
interessante e merece ser lida e ouvida com cuidado.
REYNALDO
DAMAZIO
Rodrigo dialoga de maneira madura e consciente com tendências
da música popular paulistana (pós- vanguarda paulistana).
Aliás, isso que eu chamo música popular paulistana,
não é tão apenas paulistana assim quando
lembramos de nomes como Arrigo, Itamar e Robinson Borba, entre
muitos outros que não eram de São Paulo. E dizer
que há este diálogo, não é de modo
algum engavetar o Polivox de Garcia Lopes. Como já disse,
é um trabalho maduro, surpreendente para um primeiro
disco, mas compreensível e não menos admirável
quando se sabe que Rodrigo toca e compõe não é
de hoje. A qualidade musical é algo que o ouvinte pode
se impressionar.
ANDRÉ
LUIS GONÇALVES OLIVEIRA
Canções
do Estúdio Realidade" - da coluna Acordes Locais,
publicada às quartas-feiras, na Gazeta do Povo (clique)
Rodrigo
Garcia Lopes lança Canções do Estúdio
Realidade - do Portal Prefeitura Municipal de Londrina
(clique)
Lançamento
- Artista da música e da palavra - da Folha de Londrina
(clique)
O
mistério da canção - Poeta, tradutor
e músico londrinense Rodrigo Garcia Lopes lança
o segundo disco, Canções do Estúdio Realidade,
12 anos após Polivox - do Jornal de Londrina (clique)
Grudado
na poesia - por Wilame Prado - do Diário de Maringá
(clique)
O
safári do poeta pelo território do pop - por
Jotabê Medeiros - Estado de São Paulo (clique)