How calmly does the orange branch
Observe the sky begin to blanch
Without a cry, without a prayer,
With no betrayal of despair.
Sometime while night obscures the tree
The zenith of its life will be
Gone past forever, and from thence
A second history will commence
A chronicle no longer gold,
A bargaining with mist and mould,
And finally the broken stem
The plummeting to earth; and then
An intercourse not well designed
For beings of a golden kind
Whose native green must arch above
The earth's obscene, corrupting love.
And still the ripe fruit and the branch
Observe the sky begin to blanch
Without a cry, without a prayer,
With no betrayal of despair.
O Courage, could you not as well
Select a second place to dwell,
Not only in that golden tree
But in the frightened heart of me? |
Tão calmo o ramo da laranjeira
Observa o céu anoitecer
Sem uma reza, sem carpideira,
Sem desespero a aparecer.
Quando chegar a escuridão
O cume da vida terá
Ido para sempre, e então
A nova história começará
Um conto não mais tão dourado
Brumas e pó, em troca, em jogo,
E no final, caule quebrado
Em queda para o chão; e logo
Um intercurso mal indicado
Pra seres dum tipo dourado
Cuja folhagem além se espraia
Do amor corrupto, vulgar de Gaia.
E ainda o fruto, laranja inteira,
Observa o céu anoitecer
Sem uma reza, sem carpideira,
Sem desespero a aparecer.
Ó Coragem, não quer achar
Um outro pouso pra vir morar,
Não só lá no ramo dourado
Mas no meu peito assustado? |